A DFC além de auxiliar seus usuários na análise da capacidade da entidade de geração de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa, pode ser utilizada como métrica para classificação do ciclo de vida organizacional de em uma empresa.
Na classificação de Dickinson (2011) o estágio do ciclo de vida organizacional é definido pelo desempenho e alocação de recursos. Logo a utilização da DFC é importante por considerar a integralização de todos os conjuntos de informações da organização.
Através da composição do sinal da variação do caixa, FCO (Operacional), FCI, (Investimento) e FCF (Financiamento), é possível verificar em qual estágio de vida uma empresa encontra:
✔️ Nascimento
❗️➖ FCO: originado da falta de total conhecimento das firmas iniciantes quanto à dinâmica de receitas e de custos;
❗️➖ FCI: as empresas farão grandes investimentos;
❗️➕ FCF: e necessitarão, por conseguinte, de financiamento externo;
✔️ Crescimento
❗️➕ FCO: nesse período, terão elevação da margem de lucro, impactando positivamente o fluxo de caixa operacional;
❗️➖ FCI: farão grandes investimentos para expansão e afirmação no mercado;
❗️➕ FCF: para suprir necessitarão de elevado financiamento externo.
✔️ Maturidade
❗️➕ FCO: as firmas deterão maior conhecimento do mercado levando à maximização do lucro;
❗️➖ FCI: as oportunidades de crescimento tendem a se estabilizar;
❗️➖ FCF: distribuição aos acionistas e primarão por financiar-se com recursos gerados internamente.
✔️ Declínio
❗️➖ FCO: enfrentarão queda no crescimento e nos preços;
❗️➕ FCI: a fim de cumprir suas obrigações, espera-se que essas firmas estejam voltadas para renegociação/pagamento de dívidas, recorrendo, para tanto, à liquidação de ativos.
